quarta-feira, 20 de maio de 2009

Rosa




Sim,

a poesia vêm se guardando

no escusos cantos do amor


Cantos e cântigos transpassam meu ser


Torno-me mais leve

nos tempos em que pesa-me

o corpo na alma


Um leve sopro de inverno

na nostalgia dos dias

e os rumores da tão longínqua primavera

abrasam-me a juventude distraída nos olhos da musa

que a cada ano,

torna-se-me, proibida.


Mas o amor é o mesmo...

o mesmo andarilho que percorre galáxias

que se aninha no louro caminhar da rosa


Rosa em sol nascida

fervendo em fogo lúcido

faz mais clara a alva sensação do sentir


Faço-me poetiza

torno-me vento do leste

rumando pelos mares do sul

procurando eternamente

seu sorriso pelo vasto nú azul


A vela que me leva, em sutil leveza,

reforça o esmero de tua beleza

que guardada está

para sempre em mim,

como a aurora que nasce de teu riso

como o som magnífico dos teus passos

como o cheiro dos teus cabelos

que como o céu revela o seu segredo


No jardim dos sonhos

nas terras do nunca sem fim

busco a ti,

para ver se encontro a mim...


Gio

terça-feira, 19 de maio de 2009

Descaso












                                                                                                                                                                                      Haroldo Castro -


TEMOS OUVIDOS,OLHOS,                                                       
SENSORES NATURAIS
PARA QUÊ ??? 
AOS BENEFÍCIOS DA HUMILHAÇÃO   ?????
CLARO SERIA TUDO  
FOSSE DE  BRILHO AS PESSOAS.

EM BREVE TUDO SE TORNA  DISTANTE...............                                

NA TRANSPARÊNCIA DO BRANCO
QUERO ESTAR  

À SOMBRA DAS ÁRVORES, 

À ESPERA MANSA, DA ALEGRIA
DE SENTIR O BRILHO MOLHADO 
DOS MEUS OLHOS 
 POR SER EU   !!! 

PODER RIR DE MEUS ATOS,

ESCREVER SOBRE OS DETALHES 
DE MINHA VIDA.

SEGURAR NO BALANÇO 
DOS MEUS ERROS 

E DIZER 

QUE BOM , SOU FELIZ 
PORQUE PUDE MAIS UMA VEZ 
PROTEGER MINHA INTEGRIDADE    !!!!  


(Vania Cordeiro)    








                                                                           

Um Tempo

                                                                             Haroldo Castro



Esperamos um novo tempo
Uma nova chuva...

A tempestade pode passar.

Assim vira 
E sera

Um novo ceu, 
Um novo sol 
E o tempo chegara! 


(Vania Cordeiro)




quinta-feira, 14 de maio de 2009


Determinação


                                             Haroldo Castro


Do real ao imaginário.

 Do hoje ao amanhã.  
Do
 efêmero ao eterno. 

Caminhar sempre! 

Caminhar sem retroceder...  

E, quando pensarem 

 que já não há mais

 caminho,  caminho

 ainda...  

E, quando não mais me 
verem  com olhos 

humanos,  que me vejam 

nos rastros  que deixar... 

Buscar sempre. 

Pior que errar é não ter 

buscado  nem tentado 

acertar!.. 

Sonhar sempre.

Crer sempre. 

 Para sempre viver

do meu jeito,

certo ou errado

mas tentanto 

sempre... acertar





Hari Krishna Hari Krishna 
Krishna Krishna 
Hare Krishna 
Hare Krishna 
Krishna Krishna 
Hare Hare 
Hare Rama 
Hare Rama 
Rama Rama 
Hare Hare





Leve...




Não me leve de mim....



                                                                           

                                            Leve-me até mim.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Sorriso da Estrela

Um pouco também eu morta
Entre jasmins e rosas, chorava
Era uma noite inquieta,
no meio da manhã de sol

Era, sem tempo de me redimir
era eu em meus diálogos
compridos com as pedras,
com os tocos de pau,
com as folhagens ao vento

Era eu sem tempo
No silêncio da sua ausência no quintal

Dentro de mim
tons de uma saudade estranha
Tudo fora de ordem
Menos o tempo

Quatro anos longe de mim

Antes tive raiva
eu me afogava nesse deserto de lágrimas
respondia áspera para a lua,
sem sequer olhar, e ia saindo.
Fugia de casa o dia inteiro
no meu mais íntimo sofrimento
redobrava-me no pranto
pra me consolar com a paciência

Imagens desfilavam na minha memória
não suspeitava da dor
que ainda sentiria minh’a alma

Meu Deus, em Ti depositava esse pranto.
Só pedia para que o tempo voltasse,
Implorava por um único milagre

Pensava na cor que teriam minhas asas no céu
como se eu continuasse presente
Quis muito, quis tanto
que minha alma se fosse...

Coisas assim tão sem sentido
eu sentia no fundo
mas depois de tanto silêncio e um longo barulho

entendi que em todo o meu caminho
Só soube sorrir para você

E depois de tudo, tardiamente
... tudo podia ser diferente!
O nosso quintal se alargava,
o caminho de plantas, paus e pedras
tocavam as nuvens
num sem um fim que se avistasse.

Eu tinha a sabedoria e ela me guiava
O sorriso seu, Maria,
finalmente, me preenchia
me tornava leve, e então voávamos.

Eu tentei alcançar sua vida
Mas não podia pedir que parasse
Tinhas um vôo firme

E a mim me parece que eu só voava
enquanto seu lado estiva
sozinha eu era vácuo que planava

Mas eu a queria, Maria...
busquei-a para um abraço que faltava em mim,
um toque que me transmitisse os seus modos de sorrir.

Eu conversei com as nuvens
e para pedras lá embaixo pedi o caminho de volta

As folhas acenavam
Tu te ias distanciando
eu me surpreendi no cansaço do meu vôo,
quando as nuvens perderam sua leveza.

Pedi por sua mão
Para que me levasses com você
Mas o seu sorriso já me abandonava
Transfigurando seus tons em cor de nuvem

Aos poucos me vi sem olhos para tê-la.
E era tarde, muito tarde
e tudo que agora eu via
eram as telhas do meu quarto
a solidão que me completava
e os contornos deste vazio
que até hoje carrego

Numa rapidez que doí
as manhãs ascendem velas

num desencanto mudo,
reluzindo meu vazio.

Os meus olhos continuaram buscando...
Completamente afastada de todossonho que um dia hei de beijar
de novo, o seu rosto


Quantas estrelas no céu
ainda hoje eu contemplo tua estrela
vejo tua imagem se projetando lá em cima
e tenho uma vontade enorme de que sejas minha

Agora que sei
qual era a luz que você me oferecia...

E mesmo que antes
o tempo me deixe de cabelos brancos
com minha esperança prosseguirei

Com uma alegria que não sei de onde vem
Toco as pedras, as folhagens
e converso quieta com o vento

Minha memória guarda
os sinais do teu semblante
E num sorriso longe
até hoje parada naquela curva sem nome
sei que não me deixastes desamparada.

E não serei por muito tempo
apenas solidão acompanhada
que também te acompanha.


à desconhecida.
Giorgia Prates - fev. 2008.

Meu Silêncio


Quero Chorar...

Quero Chorar... 



Quero chorar oceanos 
tempestades que me inundem 
e transbordem pelas janelas 
dos meus olhos 



Quero chorar imensos desertos 
de areia e nos olhos vermelhos 
ter ao menos uma lágrima 
que escape de mim 



Sim! Quero chorar todas as mágoas 
com a fúrias das ondas 
Pois não são as lágrimas que me matam 
mas este gotejar de tristezas tão ao fundo de mim, 
este filete de mágoa que se deposita na cavidade de minha alma 



Quero chorar! 

Perigosa

Estrela perigosa 
Rosto ao vento 
Barulho e silêncio 
leve porcelana 
templo submerso 
trigo e vinho 
tristeza de coisa vivida 
árvores já floresceram 
o sal trazido pelo vento 
conhecimento por encantação 
esqueleto de idéias 
ora pro nobis 

Decompor a luz 
mistério de estrelas 
paixão pela exatidão 
caça aos vagalumes. 
Vagalume é como orvalho 
Diálogos que disfarçam conflitos por explodir 
Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é. 
No obscuro erotismo de vida cheia 
nodosas raízes. 
Missa negra, feiticeiros. 
Na proximidade de fontes, 
lagos e cachoeiras 
braços e pernas e olhos, 
todos mortos se misturam e clamam por vida. 
Sinto a falta dele 
como se me faltasse um dente na frente: 
excrucitante. 
Que medo alegre, 
o de te esperar.

Sim Para Sempre a Mesma

Tenho saudades tuas e olho para a lua para saber como estas e penso se ainda te recordaras de mim do mesmo modo; se ainda serei a cabeça pousada nos teus joelhos, quieta, calma, pela qual nao te parecia possivel passar qualquer maldade..."

Apenas Sigo

Não conto... 
Já a nadie revelo o quanto eu a amo 
Viajo,..., me levo ao relento em lentas horas 
Vejo o sol, nado em seus raios 
Apenas indo... 

Já não tenho que explicar 
o que nunca explico 
A vida breve passa 
mas o que eu sinto prossegue 
já não revelo 
a nadie importa... 
o quanto a amo, o tanto que levo 
apenas sigo 


(gió)

Sonho em Vida

Sonho em paralelo 
Aberturas e vias que não acabam 
num jardim qualquer 
Avenidas atravessam e extravasam 
As noites inteiras ao som de mosquitos 
E sombras. 

Não há nada que não se modifique 
com o passar lento ou rápido dos dias. 
Tudo como num navio estranho 
Vagando em águas intranqüilas e mareando 
As vagas lembranças do que ainda trago 

Não, não há nada que não mude 
Com o correr longo dos rios 
A vida vai e com ela sempre vem as angústias 
E pesadelos que se foram enganosamente 
em um dia claro de sol ardente 

Arde-me ainda o pensar 
nos pensamentos que não me entenderam, 
as idéias que não me viram em mim 
que julgaram sem prever a minha dor 
pelo que eles não puderam compreender 

Rezo! Desculpo-lhes as más intenções 
Não sabiam o que fizeram 
E agora seguem seus caminhos como eu 
Sem saber exatamente para onde vão 

Mas penso no que eu era 
Não sou mais o que fui e não voltarei a sê-lo 
Mas agora sigo gira pelo mundo 
Aprendi a fazer as portas 
se abrirem quando eu quero 

As fechaduras já não me armam ciladas 
Já não temo 
E então, eu vou... 
Vou indo como o pássaro que nada teme 
Que sente o vento tremer as casas 
E não se abala com sua força 

Olho a minha volta 
O céu de manhã é lindo como a aurora 
Quando o sol vai embora 
E se despede tranqüilo porque sabe 
Que amanhã é um novo dia 
E que o que registrará na página em branco 
Será a única razão, que então, 
Por algum motivo, o guiará... 

Gió – 20/12/2007.

O sorriso da Estrela

Um pouco também eu morta
Entre jasmins e rosas, chorava 
Era uma noite inquieta, 
no meio da manhã de sol 

Era, sem tempo de me redimir 
era eu em meus diálogos 
compridos com as pedras, 
com os tocos de pau, 
com as folhagens ao vento 

Era eu sem tempo 
No silêncio da sua ausência no quintal 

Dentro de mim 
tons de uma saudade estranha 
Tudo fora de ordem 
Menos o tempo 

Quatro anos longe de mim 

Antes tive raiva 
eu me afogava nesse deserto de lágrimas 
respondia áspera para a lua, 
sem sequer olhar, e ia saindo. 
Fugia de casa o dia inteiro 
no meu mais íntimo sofrimento 
redobrava-me no pranto 
pra me consolar com a paciência 

Imagens desfilavam na minha memória 
não suspeitava da dor 
que ainda sentiria minh’a alma 

Meu Deus, em Ti depositava esse pranto. 
Só pedia para que o tempo voltasse, 
Implorava por um único milagre 

Pensava na cor que teriam minhas asas no céu 
como se eu continuasse presente
Quis muito, quis tanto 
que minha alma se fosse... 

Coisas assim tão sem sentido 
eu sentia no fundo 
mas depois de tanto silêncio e um longo barulho 

entendi que em todo o meu caminho 
Só soube sorrir para você 

E depois de tudo, tardiamente 
... tudo podia ser diferente! 
O nosso quintal se alargava, 
o caminho de plantas, paus e pedras 
tocavam as nuvens 
num sem um fim que se avistasse. 

Eu tinha a sabedoria e ela me guiava 
O sorriso seu, Maria, 
finalmente, me preenchia 
me tornava leve, e então voávamos. 

Eu tentei alcançar sua vida 
Mas não podia pedir que parasse 
Tinhas um vôo firme 

E a mim me parece que eu só voava 
enquanto seu lado estiva 
sozinha eu era vácuo que planava 

Mas eu a queria, 
busquei-a para um abraço que faltava em mim, 
um toque que me transmitisse os seus modos de sorrir. 

Eu conversei com as nuvens 
e para pedras lá embaixo pedi o caminho de volta 

As folhas acenavam 
Tu te ias distanciando 
eu me surpreendi no cansaço do meu vôo, 
quando as nuvens perderam sua leveza. 

Pedi por sua mão 
Para que me levasses com você 
Mas o seu sorriso já me abandonava 
Transfigurando seus tons em cor de nuvem 

Aos poucos me vi sem olhos para tê-la. 
E era tarde, muito tarde 
e tudo que agora eu via 
eram as telhas do meu quarto 
a solidão que me completava 
e os contornos deste vazio 
que até hoje carrego 

Numa rapidez que doí 
as manhãs ascendem velas 

num desencanto mudo, 
reluzindo meu vazio. 

Os meus olhos continuaram buscando... 
Completamente afastada de todossonho que um dia hei de beijar 
de novo, o seu rosto 


Quantas estrelas no céu 
ainda hoje eu contemplo tua estrela 
vejo tua imagem se projetando lá em cima 
e tenho uma vontade enorme de que sejas minha 

Agora que sei 
qual era a luz que você me oferecia... 

E mesmo que antes 
o tempo me deixe de cabelos brancos 
com minha esperança prosseguirei 

Com uma alegria que não sei de onde vem 
Toco as pedras, as folhagens 
e converso quieta com o vento 

Minha memória guarda 
os sinais do teu semblante 
E num sorriso longe 
até hoje parada naquela curva sem nome 
sei que não me deixastes desamparada. 

E não serei por muito tempo 
apenas solidão acompanhada 
que também te acompanha. 


à desconhecida.
Giorgia Prates - fev. 2008.

Leve...

                                                Não me leve de mim....


Leve-me até mim!

Primavera

Por onde anda o vento que faz sorrir? 
Os anos passam e eu solitaria de mim, 
procuro no tempo 
o tempo daquilo que deixei por ai 

Há vida lá fora, na enseada ou no breu? 
Há amores de esquinas 
e vidas outras sozinhas assim como eu? 

Não sei se o que vi foram flores 
Se eram desertos e miragens de eterno 
Mas sonhei com o não fim do amor 
Com o não abandono da angústia 
e com o anjo de asas claras 
que viesse me sorrir de madrugada 

Hoje sou assim... 
errando em meus abandonos 
em minhas ausencias ausentando-me do meu eu 
e em minhas buscas 
sempre a primavera que era 
e que ainda continua a ser...

Há pessoas que nos roubam...

                                                      Há pessoas que nos devolvem.

domingo, 10 de maio de 2009

Desça cada vez mais fundo! ...Pense!


Temos que continuar caminhando apesar de tudo. 
Caminho nem sempre prazeroso. 
Caminho na maior parte das vezes penoso. 

Caminhar não é opção. 
Caminhar é nossa função. 

Seguir em frente. 
Seguir como toda gente. 
A diferença se faz presente...

Quando no quando além da mente. 
Nosso coração, apesar de tudo, sente!

Há...


Há pessoas que nos roubam


Há pessoas que nos devolvem.

Ana Carolina

Uma palavra.... 
Trago muitas delas 
e estas muitas 
são e sempre foram 
só para si 

Existem várias e inclusive aquelas 
que não se apagaram no tempo 
ou no vento que soprou brando 
com o gosto triste da saudade 

E confesso que se as escolho 
se as tenho como protagonistas 
entre outras tantas 
é porque seus átomos, atos e esperas 
não me deixariam mentir 

Nelas existe tudo o que coube na vida, 
o tempo, as histórias, a fé, 
a dor, a ferida 
e até o próprio amor 

Ainda que eu tenha buscado 
Mesmo não tendo uma única definição 
elas traduzem tudo o que resume meu existir 
os passos que dei e 
os muitos que estão por vir 

Abriu as portas da bondade 
Cegou os olhos escusos da maldade 
e não se ateve diante das tempestades 

Não há nada que querendo 
as tornem imperfeitas 
Consigo elas trazem a lua que dorme bela 
na luz dos teus olhos 
e mantém aquecido todos os sentidos 
que deles nasceram 

Todos os sentimentos são os mesmos 
E passem as horas todas 
que o relógio possa conter 
Cheguem todos os setembros 
que os séculos possam trazer 

Estas são as únicas palavras que te daria 
pelo que há de perfeição, 
de inesgotável e plena pureza, 
pela eternidade que elas abrigam 
ou simplesmente 
por silencio e inocencia: 

Amor, obrigada! 



(Por tudo quanto me ensinou 
porque nunca me abandonou 
e por permitir que eu 
- em meu silêncio solitário - 
conserve meu coração intacto 
para orar para que ela fique sempre bem 
e por manter acesa em mim a esperança 
de que um dia 
eu mesma possa fazê-la saber-se assim...) 
Há...

Há pessoas que nos roubam... 



Há pessoas que nos devolvem.
Ela olhava para o alto e eu olhava para ela..." 

Assim Dante expressou a mulher... Nada me pareceu mais peculiar do que a idéia de que talvez, estivessemos, então, olhando a mesma mulher. 

O impulsionar para o alto, o olhar as entrelinhas do céu, caderno de Deus, com o terceiro olho... 

Nada vai além desta melodia... apenas a saudade conseguiu transpor a leveza inacreditável desta paz.Mas ela não é de toda má.Ela fortaleceu os ferrolhos da porta que estava abandonada. Hoje carrego o propósito de só permitir entrar quem for possuidor da senha, cuja resposta voce sabe de cor: um coração, a luz e a semente do bem. 

Há no intimo esta marca... ela não se desfaz... por vezes, nos perdemos dela e a julgamos desaparecida nos escombos do tempo, das bvoltas que o mundo dá ... mas ela nao se perde de nós, ela é o que somos de verdade, de real, de alma. 

Entendo hoje muito mas das cores do que entendia quando te olhei de frente.Haviam tantas cores misturadas, tanta energia benefica nos guiando.... 

Eu confesso que pensei que poderia me afastar mas minha vida não é mais a mesma. A única coisa que é a mesma, e a certeza de quem voce é. 

Muitas águas rolaram mas os pássaros e a luz pediram para deixar-te um recdo a dizer que tudo muda pq precisa mudar mas, as respostas verdadeiras , a paz que tanto procuramos Deus guardou em um lugar que não se polui, que não se altera pq razão alguma que venha dos homens, pode ferir-lhe. 

Eu entendo que vc entende isso. 

Apenas digo pq eu me perdi destas questões e julguei que não fosse olhá-las mais com o mesmo olhar sutil de antes... mas o que é nunca morre. e a lua, a mesma de antigamente, pediu para te lembrar... diz que se faz necessario que vc pense isso com fervor e que olhe para dentro de si como vc, e só vc, costumava fazer em tempos idos. Algumas coisas doem, outras já nao tem a mesma importancia, mas a evolução da sua alma pede-lhe este exercicio. 

Penso ser importante ressaltar que estou segurando sua mão novamente. 

Eu havia deixado ela um tiquinho na esperança de ir visitar outras dores atras de paz desta distancia que vc tomou... mas soube pelo vento que a dor deste momento nos será grande... mas a fé de antes, linda, resolverá de colocar em nosso caminho a luz... 

Não, não sei exactamente a que me refiro. Escrevo como que entendendo agora o tamanho do que estou a dizer.... mas seja como for, o que for, quando for, lembre-se de que não és, não estás nunca sozinha. 

Mesmo sem entender, eu estou aqui. 
Minha Chama

As sombras
Nunca estão muito longe
Mas os fantasmas do armário
Podem sair hoje mesmo...

Escalando os degraus
Do meu arrependimento
Quando eu sarar
Quando eu aprender
Quando eu puder encarar
Tudo aquilo de que fujo
Vou sentir Sol novamente
E a luz do dia, será minha amiga!

Quando eu sarar,
Quando a chuva
For o meu choro
Saberei que as minhas cinzas
Serão a minha chama...