quarta-feira, 20 de maio de 2009

Rosa




Sim,

a poesia vêm se guardando

no escusos cantos do amor


Cantos e cântigos transpassam meu ser


Torno-me mais leve

nos tempos em que pesa-me

o corpo na alma


Um leve sopro de inverno

na nostalgia dos dias

e os rumores da tão longínqua primavera

abrasam-me a juventude distraída nos olhos da musa

que a cada ano,

torna-se-me, proibida.


Mas o amor é o mesmo...

o mesmo andarilho que percorre galáxias

que se aninha no louro caminhar da rosa


Rosa em sol nascida

fervendo em fogo lúcido

faz mais clara a alva sensação do sentir


Faço-me poetiza

torno-me vento do leste

rumando pelos mares do sul

procurando eternamente

seu sorriso pelo vasto nú azul


A vela que me leva, em sutil leveza,

reforça o esmero de tua beleza

que guardada está

para sempre em mim,

como a aurora que nasce de teu riso

como o som magnífico dos teus passos

como o cheiro dos teus cabelos

que como o céu revela o seu segredo


No jardim dos sonhos

nas terras do nunca sem fim

busco a ti,

para ver se encontro a mim...


Gio

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