Sim,
a poesia vêm se guardando
no escusos cantos do amor
Cantos e cântigos transpassam meu ser
Torno-me mais leve
nos tempos em que pesa-me
o corpo na alma
Um leve sopro de inverno
na nostalgia dos dias
e os rumores da tão longínqua primavera
abrasam-me a juventude distraída nos olhos da musa
que a cada ano,
torna-se-me, proibida.
Mas o amor é o mesmo...
o mesmo andarilho que percorre galáxias
que se aninha no louro caminhar da rosa
Rosa em sol nascida
fervendo em fogo lúcido
faz mais clara a alva sensação do sentir
Faço-me poetiza
torno-me vento do leste
rumando pelos mares do sul
procurando eternamente
seu sorriso pelo vasto nú azul
A vela que me leva, em sutil leveza,
reforça o esmero de tua beleza
que guardada está
para sempre em mim,
como a aurora que nasce de teu riso
como o som magnífico dos teus passos
como o cheiro dos teus cabelos
que como o céu revela o seu segredo
No jardim dos sonhos
nas terras do nunca sem fim
busco a ti,
para ver se encontro a mim...
Gio
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