Por onde anda o vento que faz sorrir?
Os anos passam e eu solitaria de mim,
procuro no tempo
o tempo daquilo que deixei por ai
Há vida lá fora, na enseada ou no breu?
Há amores de esquinas
e vidas outras sozinhas assim como eu?
Não sei se o que vi foram flores
Se eram desertos e miragens de eterno
Mas sonhei com o não fim do amor
Com o não abandono da angústia
e com o anjo de asas claras
que viesse me sorrir de madrugada
Hoje sou assim...
errando em meus abandonos
em minhas ausencias ausentando-me do meu eu
e em minhas buscas
sempre a primavera que era
e que ainda continua a ser...
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